Portugal vai em breve tornar-se um dos países mais ricos da Europa

Portugal é o sexto maior produtor mundial do minério...

  

Segundo a Goldman Sachs este minério será equivalente ao “petróleo do futuro” e Portugal, segundo a Forbes, é a “Arábia Saudita”! O preço deverá disparar em 2022 e Portugal já é um dos países onde várias empresas lutam pela exploração desta matéria-prima.

O lítio é uma matéria-prima cada vez mais importante, indispensável para o funcionamento de muitas baterias de carros eléctricos e outros dispositivos de alta tecnologia, incluindo ‘smartphones’.

Enquanto alguns países produtores de petróleo passam por dificuldades e as empresas de mineração tentam sobreviver, este metal vive bons momentos.

E isso promete trazer grandes benefícios a vários países sul-americanos, liderados por Argentina, Chile e Bolívia. Estes três países englobam cerca de 60% das reservas conhecidas deste metal, de acordo com estudos realizados pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos.

A revista Forbes escreveu que esta área é a “Arábia Saudita do lítio”, numa referência à abundância de petróleo naquele país do Médio Oriente.

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Por exemplo, em 2015, o preço do lítio importado da China atingiu os 130 mil dólares por tonelada. O interesse é tanto que o banco de investimento Goldman Sachs o apelidou de “a nova gasolina”.

Um relatório da consulta americana Allied Market Research estima que o mercado mundial de baterias de lítio poderá valer 46 mil milhões de dólares em 2022. Esta avaliação tem em conta a expansão da produção de carros eléctricos por parte de várias marcas nas próximas décadas.

O caso português

Portugal é o sexto maior produtor mundial de lítio. Os minerais de lítio extraídos por cá destinam-se sobretudo à indústria cerâmica, porque transformação do minério extraído em carbonato de lítio que tem propriedades de geração ou armazenagem de energia exige grandes investimentos.

Este metal é a base da produção de mosaicos, azulejos e louças sanitárias e de cozinha.

A extracção deste metal em Portugal não é a mais barata. Há nove regiões entre o Norte e Centro do país que estão a despertar o interesse.

O desafio atual é encontrar um processo rentável de transformação do lítio que permita a pureza de 99,5% necessária para a construção de baterias de veículos eléctricos.

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