Cada hora de voo de um Helicóptero Kamov custou 35 mil euros

Haja fartura!

  

O negócio dos helicópteros de combate aos incêndios já vai numa factura de pelo menos 348 milhões de euros, 17 vezes mais do que se investe anualmente na prevenção dos incêndios. Apesar do investimento, só três estão a voar. Para onde foi o dinheiro?

kamov

Os seis helicópteros Kamov comprados pelo Estado português em 2006, por cerca de 50,9 milhões de euros, apenas três estão a voar. E para isso foi preciso gastar em 2015 2,7 milhões de euros em reparações. Outros dois precisam de arranjos de 8 milhões de euros e um sexto está acidentado desde 2012, sem que desde então se tenham apurado as causas que levaram a uma alegada falha dos motores. E nem sequer é a primeira vez que os meios aéreos de combate aos fogos – que também fazem transporte de doentes em emergência médica – estão inoperacionais. Há falta de dinheiro para sustentar os Kamov? Não é esse o caso.

A “Visão” fez as contas e concluiu que entre aquisição, gestão, manutenção e reparação dos helicópteros Kamov foram gastos, no espaço de dez anos, pelo menos 348,8 milhões de euros, o equivalente ao que as associações de bombeiros recebem do Estado em 13 anos e cerca de 17 vezes mais do que se gasta anualmente na prevenção dos incêndios florestais. Tendo em conta que os Kamov voaram cerca de 10 mil horas desde que estão ao serviço do Estado português, cada hora voada custou aos contribuintes 34,8 mil euros.

Fonte: expresso.sapo.pt

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