A ordem partiu das direcções das Finanças de várias partes do país, onde se apelou à participação de centenas de inspectores tributários para acções de fiscalização que vão ser realizadas em horário extra-laboral, especialmente aos sábados.
Nos próximos três meses, entre o segundo fim de semana de Junho e o mês de Setembro, a Autoridade Tributária (AT) vai realizar uma acção nacional de inspecção aos negócios dos casamentos. Vários inspectores tributários vão estar no terreno para controlar empresas e pessoas que se dedicam a actividades económicas nestas áreas, muitas delas identificadas tradicionalmente com situações de evasão fiscal, avança o Jornal Económico.
Os noivos vão ter de preencher um questionário onde é solicitado um conjunto de informações como o local de celebração da boda, a empresa que tratou do serviço de catering e até qual foi o número de convidados, além da identificação de animação ou DJ, floristas e fotógrafos. Estas acções de fiscalização, por norma, realizam-se cerca de uma hora antes do início do copo de água, altura em que os recém-casados ou alguém directamente responsável pelo espaço do evento vão receber uma notificação com o questionário.
Caso a informação não seja enviada no prazo de 15 dias, a coima pode ascender aos 3.750 euros.
Fοnte: observador.pt