Cientistas alteram ADN de embriões humanos e conseguem eliminar Doença Hereditária

Enorme progresso científico!

  

Pela primeira vez na História, uma equipa internacional de cientistas conseguiu editar a informação genética de embriões humanos e eliminar doenças hereditárias. É a descoberta científica que vai marcar o ano e a História da humanidade.

celulas

Pela primeira vez, uma equipa internacional de cientistas conseguiu editar o ADN de embriões humanos e eliminar uma doença hereditária. De acordo com o estudo publicado esta quarta-feira, a equipa de cientistas reparou uma mutação muito comum e grave que provoca doenças hereditárias e limita seriamente a qualidade de vida das pessoas afetadas.

Este é um importante passo na História da biologia, que abre portas à possibilidade de eliminar doenças tão graves como o cancro ou até 10 mil outras doenças listadas pela equipa — composta por membros norte-americanos, sul-coreanos e chineses. Entre elas, estão doenças tão graves como a fibrose cística e o Alzheimer.

O que os cientistas fizeram foi injetar em óvulos doados por mulheres saudáveis os espermatozoides de um homem doente e, ao mesmo tempo, o CRISPR. Essa ferramenta de edição levava guias de ARN, um ácido semelhante ao ADN responsável pela síntese de proteínas da célula, que tinham como função encontrar o local exato onde os genes precisam de ser corrigidos. Levava também enzimas, que funcionavam como tesouras que iam cortar do ADN a parte defeituosa. Quando essa parte foi cortada, a informação correta guardada no CRISPR foi colada no ADN e o material genético ficou completamente são.

Nem toda a gente aplaude esta técnica. Em primeiro lugar, porque não temos noção de eventuais efeitos secundários adversos que ela possa ter: é demasiado recente para a percebermos totalmente e ainda há muitas dúvidas por responder. Foi por isso que os embriões foram eliminados sem nunca chegarem a ser implantados no corpo de uma mulher: não se sabe que ser humano poderia evoluir daquelas células. Em segundo lugar, porque a técnica pode vir a ser utilizada para editar partes do genoma que em nada influenciam a saúde do futuro bebé: enquanto ela é pioneira para a possibilidade de eliminar doenças graves, também pode ser usada, por exemplo, para alterar características como a cor dos olhos ou, em última análise, a inteligência.

Fonte: observador.pt

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